Nas ultimas semanas minha vida tem girado em torno literalmente das baladas. Venho realizando um trabalho de relações públicas para um grupo que organiza várias (e, diga-se de passagem, as melhores) festas da cidade e atualmente também estão investindo em um bar; pois bem, praticamente de quarta a domingo tem sido muita badalação, muitas pessoas bonitas, muita música e consequentemente muita paquera vem acontecendo simultaneamente. Venho aproveitando esta oportunidade de uma vasta pesquisa de campo para observar alguns comportamentos, inclusive os meus principalmente nas boates e falando em boates e toda essa experiência eu tenho me perguntado:
“Porque por mais que você tenha se divertido com os amigos, com a música, a festa em geral se você não tiver “pegado” ninguém é sinônimo de que a noite não foi perfeita?”.
Sempre que estou saindo para uma noite de balada sempre repito para mim mesmo de que eu irei para me divertir e não para sair “caçando” (até porque no meu ponto de vista o que eu procuro dificilmente possa ser encontrado em boates e baladas). Só que nem eu tenho controle sobre o que sentir e como controlar o que desejo, se a festa foi ótima, se estive rodeado de pessoas que eu gosto de dançar porque no final da noite eu me importo se não tiver “ficado” ou ter sido cantado por ninguém (não que eu tenha percebido)?
Por mais que digamos que estamos saindo só para nos divertir, sem nos importarmos se vamos ou não conhecer (ficar) com alguém isto é algo impossível não se pensar. Nós principalmente homens temos o instinto (mesmo idiota) de se vangloriar seja qual for o assunto ou ocorrido e por mais que você não tenha ficado com ninguém naquela noite, mas se tiver sido abordado por uma ou mais pessoas isto será mais que o suficiente para se “gabar” e pensar consigo (às vezes até comentar ou se vangloriar) de que naquela noite você não ficou com ninguém porque você quis!
Quem que não gosta de se sentir desejado(a)? Este sentimento, desejo, vontade está impregnado em todos nós, e por mais que falem que não, saiba que sim todos se importam com essa digamos que caçada na selva chamada “balada”, por mais difícil que seja de admitir isto, a pergunta feita por mim anteriormente é uma das perguntas que jamais haverá resposta, pois por mais que eu diga não se importar, toda vez que sair de uma balada não deixarei de pensar a respeito; pelo menos até que eu esteja namorando!
http://sexobaladaseamor.tumblr.com/
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